1ª QUESTÃO
Marx considera que a experiência religiosa não é algo que realmente exista. Apesar de ser de família de
origem judia, ele se declara publicamente ateu. Para ele, a dimensão humana em relação ao transcendente é
inexistente, pois não se pode comprovar de forma racional. Contudo, o pensador alemão, em nenhum
momento da sua teoria filosófica, busca refutar os argumentos da religião como um princípio básico ou de
suma importância. Não se encontram em seus escritos, embates utilizando argumentos explícitos que
embasem o ateísmo contra a crença religiosa, por exemplo. Quando olhamos para a sua filosofia da crítica
da religião, encontramos a base da sua argumentação, no fato de que a religião funciona como um
mecanismo de alienação.
SANTANDER, Pablo Araya. Ciências Humanas e Sociais. Maringá – PR.: UniCesumar, 2020.
Ao estudar o fenômeno religioso, Karl Marx escreve a famosa frase “A religião é o ópio do povo”. Significa
que a religião é usada pelas classes dominantes como um instrumento para controlar o povo, aliviando e
dando sentido aos seus sofrimentos através da idéia de um mundo de felicidade ilusória e da promessa da
vida eterna. Na sua opinião, essa afirmativa de Marx, se desdobra em nossos dias? Dê exemplos de como a
religião pode funcionar dessa forma nos nossos dias