Um menino de 2 anos e meio é levado ao pediatra pelos pais para seu exame anual regular. É o único filho
do casal. Os pais relatam uma história médica normal, com apenas um episódio de otite média.
Recentemente, colocaram o filho em uma creche, dois meio-turnos por semana. Porém, ele não esté se
adaptando, pois chora e tem ataques de raiva durante a primeira hora de escola. Depois se acalma, mas não
interage com as outras crianças. A professora não consegue fazê-lo seguir instruções e observa que ele não
olha para ela quando está próxima e tenta interagir com ele.
Em uma conversa com os pais, o pediatra descobre que o paciente possui um vocabulário limitado, de
apenas umas 10 palavras. Não forma frases com mais de duas dessas palavras por vez e com frequência as
emprega de forma inadequada. Sá falou sua primeira palavra com clareza há 6 ou 9 meses. Não interage
bem com outras crianças, mas não parece se incomodar com elas. Seus brinquedos favoritos são muitas
vezes usados de forma inadequada, realiza movimentos simples e repetitivos com eles por longos períodos
de tempo. O pediatra pega a criança no colo e a coloca na mesa de exame e observa que parece rígida,
afastando-se dele com as mãos. Embora sua audição e visão pareçam intactas, não responde aos pedidos
do pediatra e não faz contato visual. Todos os outros aspectos neurológicos e físicos gerais estão dentro dos
limites normais.
O diagnóstico mais provável do caso relatado acima é de Autismo Infantil. Com base nos sintomas
apresentados, elabore um texto dissertativo que:
a) Justifique quais fatores foram considerados para o encaminhamento da criança ao pediatra;
b) Cite um tipo de orientação/intervenção direcionada aos pais quanto a abordagem não medicamentosa
para crianças com transtorno autista que auxilie no contexto escolar e social.
Seu texto completo deve ter entre 20 a 40 linhas