MAPA – PSICO – PSICOPEDAGOGIA APLICADA PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E TERCEIRA IDADE – 52/2023

O atendimento psicopedagógico para a terceira idade se tornou necessário por motivos relacionados ao
envelhecimento, que traz consequências à saúde física ou mental do indivíduo. Na maioria dos casos,
pessoas na terceira idade ficam sedentárias física e intelectualmente, pois, com o tempo, nosso cérebro
reduz suas atividades, e isso gera perdas significativas na qualidade de vida do paciente. Em outros casos, o
idoso pode fazer as sessões de atendimento psicopedagógico para prevenir os males do envelhecimento. A
seguir, faremos uma exemplificação de como seria a organização dos atendimentos para um paciente da
terceira idade em atendimento psicopedagógico.
Primeira sessão: ANAMNESE.
Duração: 50 a 60 minutos.
O primeiro contato é realizado na clínica com o idoso (quando ainda está independente e lúcido), com a
família do idoso ou o seu responsável direto. Consiste em uma entrevista de anamnese para saber seus
dados pessoais, o histórico de vida do paciente (inclusive, clínico: doenças, tratamentos, medicamentos,
sequelas e suas motivações, traumas, curas etc.), quais são as suas habilidades, atividades que mais gosta,
suas limitações, atividades que não gosta e seu nível de interesse em relação ao resgate das aprendizagens
que retomarão processos cognitivos, psicomotores, sociais e emocionais.
A segunda e as demais sessões de intervenção psicopedagógica devem ser individuais, com duração de 50
minutos, podendo ser em domicílio ou na própria clínica.
As intervenções consistem em um trabalho que utiliza vários instrumentos pedagógicos e
psicopedagógicos, a fim de que sejam utilizados para servir de estímulo nesse novo processo de
aprendizagem. O resultado das intervenções refletirá diretamente nos seguintes aspectos:
– Aspectos Pedagógicos: exercícios de leitura (ler e ouvir), escrita (manual e digital), produção de texto
(relatos, diário, biografia…); cálculo (jogos, calculadora); musicalização; desenhos e pintura; alfabetização;
aprender o básico para o uso do computador, tablets e aparelho celular.
– Aspectos Cognitivos: estimular o cérebro da pessoa idosa com atividades de raciocínio lógico; desafios e
novas estratégias de pensamento e resolução de problemas (diversos jogos: xadrez, dama, trilha, memória,
dentre outros); exercitar a memória (curto e longo prazo); pesquisar na internet assuntos do seu interesse;
trabalhar a atenção e a concentração (atividades manuais).
– Aspectos Orgânicos: avaliar as limitações (quatro sentidos e habilidades e dificuldades psicomotoras). É
importante trabalhar o potencial do paciente e, também, a superação de dificuldades (considere opinião de
médicos, psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos quando for o caso de limitações que transcendem
aos seus conhecimentos e habilidades como psicopedagogo).
– Aspectos Afetivos-sociais: valorizar suas habilidades e contribuições práticas do seu dia a dia (melhorar sua
autoestima); desenvolver novas habilidades; por meio das provas projetivas, são trabalhados os diversos
lutos vivenciados (aposentadoria, perda da autonomia social, financeira e física, perda de memória, amigos
e familiares falecidos).
– Aspectos da Dinâmica Familiar: estimular a oralidade e a participação nas atividades domésticas
respeitando seus limites; relatar experiências pessoais positivas e negativas para fortificá-las ou evitá-las.
Sessões intermediárias: após as intervenções, convoca-se o responsável pelo idoso para dar um retorno do
trabalho realizado. É uma maneira de proporcionar à família um novo olhar para aquele membro da família,
direcionando uma integração no contexto familiar mais harmoniosa, feliz, saudável e mais confortável ao
idoso. Durante as intervenções, poderá ocorrer o levantamento de algumas hipóteses diagnósticas em
relação aos aspectos trabalhados durante as sessões, em que se apresenta a indicação, se necessária, de
outro profissional. Exemplo: hipótese diagnóstica: depressão. Indicação: avaliação psicológica e psiquiátrica.
Observação importante: o psicopedagogo não pode ser confundido com um cuidador de idosos, pois seu
trabalho é essencialmente psicopedagógico e pedagógico. Portanto, o idoso deverá estar sempre pronto
para as sessões em local adequado e organizado pela família quando o atendimento for a domicílio.
Agora é com você!
Com base na exemplificação apresentada sobre a sequência dos atendimentos, monte a sua própria
anamnese de trabalho para os atendimentos psicopedagógicos em pacientes idosos.
Sua anamnese deve ter, no mínimo, uma questão referente a cada aspecto citado. Não se esqueça de
contemplar a data e cidade, assim como os espaços para assinatura do profissional, do responsável pelo
idoso (quando houver) e do próprio idoso quando for possível (se houver capacidade cognitiva e motora
para tal).
Sua atividade MAPA deve ser realizada no formulário padrão. Estruture sua anamnese como um documento
oficial (com cabeçalho, nome do documento e, então, as questões). Deve ter, no mínimo, uma e, no máximo,
duas páginas.

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