1ª QUESTÃO
O estudo do território urbano tem diversas abordagens, que se apoiam em diferentes metodologias de
estudo da paisagem urbana. Kevin Lynch é um dos autores que a partir do conceito de imaginabilidade
estudou a imagem da cidade e criou seu método de análise, ainda na década de 1960 e é utilizado até hoje.
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
Considerando o texto, em relação ao que se refere corretamente ao conceito de imaginabilidade definido
por Lynch, analise as afirmativas a seguir.
I. Imaginabilidade é a qualidade que um elemento físico assume dentro do contexto urbano, pois por algum
motivo este promove a sensação de evocar uma imagem de destaque para o observador;
II. Imaginabilidade é um elemento que se refere às características físicas numa estrutura e posicionamento
em relação aos demais elementos do meio urbano;
III. Imaginabilidade é o que tenta direcionar e orientar os habitantes e transeuntes urbanos no espaço,
conectando as áreas na imaginação das pessoas.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.

2ª QUESTÃO
As pesquisas metodológicas de Lynch visam estabelecer uma imagem pública de uma cidade qualquer, isto
se dá pela organização que existe na cidade, esta descoberta ocorre a partir da análise de elementos, que
em conjunto promovem a síntese das percepções mentais dos indivíduos sobre a cidade.
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Entre os elementos analisados por Lynch estão os caminhos, estes podem ser entendidos como as ruas,
calçadas canais, linhas férreas, ciclovias, entre outros; são considerados importantes por direcionam a
estrutura e a imagem da cidade.
PORQUE
II. Outro elemento analisado por Lynch são os limites, estes se constituem como bordas, que promovem
barreiras a processo de extensão das cidades, como exemplo: rios, estradas, muros, entre outros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

3ª QUESTÃO
O planejamento urbano estratégico entra nas discussões das ações de planejamento, mais ou menos nos
anos de 1990, seu objetivo era tornar o planejamento mais dinâmico e integrado as reformulações do tecido
urbanizado, com mais eficiência. Tal ideia focava em atrair novos investimentos para o campo das cidades,
entre estes, tem-se o exemplo das reformulações na cidade de Barcelona.
ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Adaptado).
Entendendo que o planejamento estratégico tratava a cidade como uma empresa, e acerca das três
analogias que estão vinculadas a esta tipologia de planejamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Cidade-mercadoria;
II. Cidade-empresa;
III. Cidade-pátria;
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.

4ª QUESTÃO
Na década de 1960, Kevin Lynch, um urbanista americano, criou uma metodologia, de cunho científico, para
compreender como a paisagem urbana pode ser lida pela mente das pessoas que usam os espaços urbanos.
Para isto, é preciso analisar os elementos físicos do espaço urbano e os significados que estes produzem a
quem o utiliza.
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
Considerando o texto, pense sobre os elementos que o Lynch propõe analisar,e aponte a alternativa que se
remete a eles.
ALTERNATIVAS
Conexões, usos e lugar.
Fluxos, vias e arborização.
Lugar, significado, identidade.
Fluxos, identidade e significado.
Identidade, estrutura e significado.

5ª QUESTÃO
A cidade tem suas complexidades e elaborações de produção do solo que estão interligadas ao valor da
terra, à renda, etc. Todos os elementos urbanos são constituintes de sua paisagem, seja indicando cheios
e/ou vazios. Para se intervir em um território urbanizado é preciso analisá-lo de modo a compreender suas
realidades e, assim, propor soluções eficazes.
SILVA, T. M. H. Urbanismo II. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. Disponível em:
https://issuu.com/rafaellamiron/docs/livro_urbanismo_20ii/69. Acesso em: 22 maio 2024. (Adaptado).
Analisar a paisagem urbana formada é uma forma de leitura e análise das cidades e seus tecidos. Pensando
nisso, assinale abaixo a alternativa que representa a nomenclatura que tal análise recebe dentro do contexto
do planejamento urbano.
ALTERNATIVAS
Leitura urbana.
Analise urbana.
Paisagem urbana.
Objetivos urbanos.
Diagnóstico urbano.

6ª QUESTÃO
A leitura de um lugar urbano é fundamental para sua compreensão e entendimento da paisagem urbana
formada, pois embasa as tomadas de decisões nos momentos de desenvolvimentos de planos e projetos
urbanos. Porém, compreender um espaço urbano é complexo, exige uma análise de diversos elementos e
contato com diferentes técnicas, mas também com a comunidade.
Figura 01: exemplo de mapa temático usos e espaços, SEHAB-PMSP, 2005, Favela Paraisópolis.
Fonte: LIMA, Maria Lucia Cavendish Cavalcanti; SOMEKH, Nadia. Análise urbanística e diagnóstico de
assentamentos precários: um roteiro metodológico. In: Ambiente Scielo Brasil,
https://doi.org/10.1590/S1678-86212013000100008, março de 2013.
Imagine-se no momento de promover uma leitura urbana, ou mais, para que esta seja incluída no
diagnóstico de um bairro, onde se quer realizar uma intervenção em seus fluxos e inserções de áreas livres
para lazer. Pensando nesta temática de intervenção a ser proposta, assinale a seguir a alternativa que se
mostra mais pertinente como leitura(s) urbana(s).
ALTERNATIVAS
Fluxos e usos.
Usos e cheios e vazios.
Sistema viário e infraestrutura urbana.
Infraestrutura urbana e espaços verdes.
Fluxos, usos, espaços verdes e terrenos não ocupados.

7ª QUESTÃO
Para análise a imagem pública da cidade, Lynch analisa os efeitos que os elementos que ele define causam
nos transeuntes. Para isso, ele elegeu cinco elementos para serem analisados e sua síntese demonstra a
legibilidade de um espaço urbano.
SABOYA, R. Kevin Lynch e a imagem da cidade (2008). Disponível em: https://urbanidades.arq.
br/2008/03/14/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/. Acesso em: 11 de Set. de 2024.
Considerando o texto, sobre os cinco elementos analisados pelo Lynch analise as afirmativas a seguir.
I. Os bairros são partes da cidade que possuem características físicas comuns, sendo observados como áreas
homogêneas próximas, são definidos por critérios visuais;
II. Pontos nodais são pontos que indicam referências para deslocamentos, como um modo de identificar de
onde se vem, para onde se vai;
III. Marcos são pontos de referência, podem ser encontrados a qualquer local, precisa ser identificado de
perto.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.

8ª QUESTÃO
A grande concentração de pessoas nas cidades provocou, ainda no século XIX, as primeiras ações de
intervenções e organização do solo urbano, que mais tarde foram denominadas de planejamento urbano.
Estas primeiras ações, como na cidade de Londres, Inglaterra, foram concentradas no processo de
descentralização (também conhecido pelo termo suburbanização) das atividades urbanas e,
consequentemente, das pessoas.
HALL, P. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX.
São Paulo: Perspectiva, 2013.
Considerando o texto, e sobre o que corresponde as ações que permitem que a descentralização de
cidades, analise as afirmativas a seguir:
I. Ocupações periféricas;
II. Novas formas de transporte, consequentemente, de deslocamento;
III. Adensamento das áreas centrais.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.

9ª QUESTÃO
A paisagem, um conceito que surge ainda no século XV, como a ideia de retratar o que se observa pelo
olhar, através da janela, por exemplo, ou como se interpreta algo que se vê e se toca de alguma forma. Mais
tarde esta se constituiu de um campo de trabalho e de análise científica, tornado-se um elemento
fundamental no planejamento urbano e no desenho de cidades.
CAUQUELIN, A. A invenção da paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007. (Adaptado).
Considerando o texto, acerca dos elementos que possuem um conceito que faz parte da paisagem urbana,
assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS
Edificações: um composto de paisagem edificada que promove a vida urbana e as relações com as cidades.
Água: um sistema azul, considerado de relação com o meio ambiente, com pouco ou quase de envolvimento com a
paisagem urbana.
Uso do solo: é a “tipologia” para qual as edificações serão utilizadas, estas não possuem uma relação com a
paisagem que será formada.
Vegetação: um sistema de espaços livres, com a inserção de vegetação no meio urbano, pode ser parte do
planejamento de uma cidade.
Mobilidade urbana: guarda o movimento das pessoas e segue os fluxos da cidade, não é considerada um elemento
da paisagem, pois gera o vazio.

10ª QUESTÃO
O planejamento urbano no Brasil passou por diversas fases, iniciadas pela preocupação de embelezamento
das cidades, onde muitas intervenções foram realizadas no Rio de Janeiro. Para tal feito, as ações de
intervenções no espaço urbanizado também se concentravam em criar uma remodelagem do tecido urbano,
com obras inspiradas nas ideias europeias e com intervenções em infraestruturas viárias.
SCOPEL, V. et al. Planejamento urbano. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
Dentro deste contexto, acerca dos modelos de planejamento e de projeto, assinale a alternativa qual o texto
se refere.
ALTERNATIVAS
Modelo de Planos sem mapa.
Modelo sanitarista e higienista.
Modelo do estatuto das cidades.
Sem modelo de planejamento definido.
Modelo de planejamento de desenvolvimento integrado