1ª QUESTÃO
As instituições políticas e religiosas da Palestina, na época da dominação romana, não eram uniformes, por
isso, não existia um judaísmo, mas judaísmos. As seitas judaicas eram, nesse período, cada vez mais
segmentarizadas, existiam os que não viam problemas na dominação romana, os que lutavam
ideologicamente contra Roma, os que acreditavam que os dias do “Messias” estava perto. Os que
planejavam revoltas armadas contra a dominação estrangeira e ainda aqueles que optaram pela vida
ascética, vivendo longe dos núcleos urbanos e sobrevivendo daquilo que a natureza dava. Analise as
afirmativas a respeito das seitas judaicas deste período:
I. No topo da pirâmide, existia a seita dos Saduceus, a elite judaica, apoiadores do domínio romano,
ocupavam cargos no alto clero e, por vezes, se tornavam sumo sacerdotes, como no caso de Jose Caifás,
nomeado pelos romanos, no ano 18.
II. Entre os Fariseus existiam duas escolas rivais, a dos seguidores de Shamai, que era mais apegada à letra
da lei, e a dos seguidores de Hilel, apegada a tradição judaica.
III. Os Essênios eram uma milícia armada pronta para tentar tomar o poder das mãos dos romanos,
provavelmente Judas Iscariotes, discípulo de Jesus era um Essênio.
IV. Os Zelotes eram um grupo de judeus piedosos, que buscavam a harmonia entre todas as seitas judaicas
e até mesmo o império romano.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
a) I, II e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I e II, apenas.
d) III e IV, apenas.
e) Todas estão corretas.
2ª QUESTÃO
A Igreja, até o século VIII, seguia os valores da tolerância, na paz, da não violência. Desse modo, até a
fragmentação do Império Carolíngio, a Igreja não tinha necessidade de ser militarizada. Por sempre estar
dentro de um sistema político e militar, como o Império Romano, num primeiro momento, alguns reinos
germânicos, na sequência e, por fim, o Império Carolíngio, a Igreja não tinha necessidade de autodefesa,
uma vez que estas potências militares faziam tal trabalho por ela. Todavia com a queda do Império de Carlos
Magno (742-814), a Igreja vê a necessidade de criar mecanismos de proteção contra as intempéries do
contexto e tomar as rédeas da sociedade de forma religiosa e militar, como podemos notar com a Reforma
Gregoriana. Assinale os itens que apresentam de maneira correta os mecanismos de defesa criados
pela Igreja.
ALTERNATIVAS
As Universidades e as Abadias.
As Cruzadas e as Universidades.
As Inquisições e as Cruzadas.
As Inquisições e as Universidades.
As Inquisições e as Abadias.
3ª QUESTÃO
Santo Agostinho constitui um dos maiores pensadores da Igreja. A comprovação se dá por meio de seus
escritos que sobrepuseram o tempo e são estudados até hoje em cursos, como Teologia, História, Filosofia e
Educação.
. . .
. Na época de Agostinho, podemos dizer que a Europa Medieval passa por uma intelectualização do
pensamento cristão.
. . .
, o cristianismo inicia-se como uma religião popular e, dentro do eruditismo, vai ganhando espaços e
adeptos até a criação de um pensamento que congregue tanto o pensamento erudito quanto o
pensamento cristão em uma única fusão.
SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. História da Igreja I. (Reimpressão).
UniCesumar: Centro Universitário Maringá. Núcleo de Educação à Distância. Maringá – PR, 2018.
Com base no enunciado, analise as afirmativas e assinale com V para verdadeiro e F para falso a alternativa
correta das obras deixada por Agostinho de Hipona.
I. Soliloquia.
II. De beata vita.
III. Contra acadêmicos.
As afirmações I, II e III são, respectivamente:
ALTERNATIVAS
V, V, V.
V, V, F.
V, F, F.
F, F, F.
F, F, V.
4ª QUESTÃO
Tomás, além de ser um grande difusor do pensamento escolástico, foi um dos maiores filósofos e teólogos
que a humanidade já conheceu. Sobre esse pensador, a importância se afirma na forma com que a Igreja
denomina-o, a saber, como Doctus Communis, Doctus Angelicus e Doctus Universalis. Tomás, futuramente,
conhecido como Tomás de Aquino, devido a uma residência familiar no condado de Aquino até o ano 1137
é um autor que, numa exposição histórica da filosofia eclesiástica medieval, deve ser reconhecido dentro do
seu próprio contexto histórico e não a sombra do que a sua filosofia tomista se tornou posteriormente. Dito
de outra forma, Tomás de Aquino deve ser estudo simplesmente pela sua grandeza histórica dentro do seu
período de vida e não devido à importância do seu pensamento para os seguidores posteriores.
SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. História da Igreja I. (Reimpressão).
UniCesumar: Centro Universitário Maringá. Núcleo de Educação à Distância. Maringá – PR, 2018.
Com base no texto acima, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta dos nomes das obras de
Tomás de Aquino.
I. Soliloquia.
II. De libero arbítrio.
III. Opuscula theologica.
IV. Quaestiones de quolibet.
V. Scriptum super sententiis.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
III, IV e V. apenas.
5ª QUESTÃO
A Igreja não inicia o seu processo de fixação durante o período de sua história, denominado cristianismo
primitivo, com a intencionalidade de ser uma instituição de saber. De fato, não. Nos primeiros momentos da
sua fixação, essa instituição tinha um caráter diretamente relacionado aos indivíduos mais comuns, seus
diálogos eram diretamente com pobres, mulheres e grupos sociais dos mais comuns. Não havia necessidade
de uma catequização profunda, tendo em vista que, nesse momento, o homem comum já possuía uma
noção, ainda que vaga, de Cristo. A noção cristã, nos primeiros séculos de fixação da nova religião no
mundo pagão, era oralizada e sem muitos recursos em relação às fontes de aperfeiçoamentos.
SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. História da Igreja I. (Reimpressão).
UniCesumar: Centro Universitário Maringá. Núcleo de Educação à Distância. Maringá – PR, 2018.
Com base no texto acima, analise as afirmativas abaixo e assinale com V para verdadeiro e F para falso a
alternativa correta sobre a falta do conhecimento intelectual nos primórdios da Igreja cristã.
I. Os fiéis necessitavam de uma linguagem mais clara e simples.
II. O cristianismo, nos seus primeiros séculos, teve um caráter mais popular, diretamente voltado para a
evangelização.
III. Por se entender que o grupo cristão era da classe nobre, nos primeiros tempos da Igreja, o caráter
evangelizador era pouco popular.
As afirmações I, II e III são, respectivamente:
ALTERNATIVAS
V, V, F.
V, F, F.
F, F, F.
V, V, V.
F, V, V.
6ª QUESTÃO
De acordo com Justino Romano (2000), há uma continuidade, e não uma a ruptura como comumente
estamos sujeitos a pensar entra a filosofia grega e o pensamento cristão. Para o teórico, o cristianismo
constitui-se como a verdadeira filosofia, e tudo o que os gregos haviam construído em caráter de estudo e
reflexão torna-se, com esse pensador, uma herança legitima dos cristãos. A partir do texto acima como
pode ser entendido a ideia do “Logos” ?
Marque a alternativa correta:
ALTERNATIVAS
Não existe uma proximidade entre a filosofia e o cristianismo a cerca do Logos.
O Logos é uma ideia que nasce no cristianismo primitivo, particularmente com o Apóstolo João e independente de
qualquer ideia filosófica grega.
O Logos é exclusividade da filosofia platônica.
Para o pensador, e impossível não reconhecer uma importância (de peso) que a filosofia grega possui na doutrina do
Verbo.
O Logos da filosofia é a realização concreta do que idealizou a teologia.
7ª QUESTÃO
Um dos preconceitos da modernidade contra o período medieval está justamente na sua forma de
organização política. Imagine um período de mil anos em que não houve nem nações, nem Estados. Para a
modernidade que, durante muito tempo, o objetivo foi a centralização política, esse era um dos últimos
modelos de sociedade que se poderia imaginar. Não é para menos que, no início do século XVI, uma das
maiores preocupações do filósofo Maquiavel era a unificação do que, posteriormente, conheceríamos por
Itália. Até porque, naquele momento, Portugal e Espanha já eram unificadas e sinônimos de progresso.
Unificações, expansões territoriais, navegações faziam parte do imaginário progressista do homem do
período moderno.
SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. História da Igreja I. (Reimpressão).
UniCesumar: Centro Universitário Maringá. Núcleo de Educação à Distância. Maringá – PR, 2018.
De acordo com o texto acima, analise as afirmativas abaixo e a assinale a alternativa correta sobre os
motivos que levaram os pensadores modernos deixarem marcas negativas da Idade Média.
I. Os modernos eram contra o modelo de política adotado no período medieval.
II. Os modernos estavam vendendo uma nova ideia e, consequentemente, buscaram o que de melhor havia
nela.
III. O pensamento moderno buscava uma ruptura com os ideais propagado pela Igreja no período medieval.
IV. Os modernos afirmavam com suas ideias de expansão que eram contra o período medieval, mas não
contra a Igreja.
V. Os pensadores modernos, diferentes do pensamento medieval, defendiam uma sociedade hierarquizada,
em que cada pessoa tinha seu local social bem definido.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
III, IV e V, apenas.
8ª QUESTÃO
Conta-se na narrativa bíblica que Moisés era um hebreu da tribo de Levi nascido no Egito durante o período
de opressão. Moisés viveu como um príncipe do Egito até o momento em que mata um oficial que atentou
contra a vida de um hebreu, fato este que o fez fugir do Egito para o deserto de Midiã, onde se casou com
Zípora.
SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A figura de Moisés é de extrema importância para se compreender a história da nação israelita, sua
cultura, seus costumes nutricionais e, principalmente, suas leis.
PORQUE
II. Além de autor dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento (Pentateuco),na narrativa, ao encontrar-se
com o Deus de seus ancestrais, realiza a missão de libertar os filhos de Israel do Egito. Para grande parte
dos estudiosos que se ocupam da temática a saída do Egito e a formação de um corpo, normas e regras
formam definitivamente a ideia de uma nação de Israel.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são falsas.
9ª QUESTÃO
. . .
, a patrística surge como movimento de pensar que engloba o pensamento grego-romano ao pensamento
cristão. Agora, diferente de outrora, díspares, esses pensamentos, antigo pagão e cristão passam por uma
fusão e se complementam para fortalecer os pilares da fé. É preciso notar que esse pensamento científico
religioso, nesse primeiro momento, tem por finalidade explícita essa fusão entre o pensamento gregoromano e o pensamento cristão.
SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. História da Igreja I. (Reimpressão).
UniCesumar: Centro Universitário Maringá. Núcleo de Educação à Distância. Maringá – PR, 2018.
Com base no texto acima, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta sobre a definição do
termo patrística.
ALTERNATIVAS
Estudo sobre a vida, as obras e a doutrina dos pais da Igreja.
Estudo sobre obras, vidas e doutrinas eclesiásticas dos seus pais.
Estudo da doutrina, das origens dela, suas dependências e empréstimos do meio cultural, filosófico e da evolução do
pensamento teológico dos pais da Igreja.
Estudo dos autores que a Igreja reconhece como contribuintes para a profusão da fé e que, segundo a tradição,
conciliaram a filosofia greco-romana aos intentos da Igreja.
10ª QUESTÃO
O ministério de Jesus iniciou quando ele tinha 30 anos de Idade, antes disso, poucas são as informações
sobre sua vida, nos evangelhos. Jesus sempre se apresentou como o Messias, no entanto sua postura e
forma de ser não era compatível com o salvador que os judeus esperavam. O Messias era um guerreiro, um
líder político, um libertador, pouco parecia com a pregação mansa do Nazareno que, dentre outras coisas,
afirmava que seu reino não era deste mundo, por isso, foi desprezado e juntou para si uma parcela
significativa de inimigos.
SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017, p. 74.
Sobre a figura de Jesus e os desdobramentos históricos de sua atuação, assinale a alternativa correta:
ALTERNATIVAS
Para os romanos, Jesus reunia, em seus sermões, centenas de seguidores, assim, torna-se um importante líder
conciliador do império.
Para os saduceus, representados na figura de José Caifás, Sumo Sacerdote da época, e alguns fariseus, os sermões
de Jesus eram um complemento à religião tradicional, uma vez que pregava o amor em vez da lei, a humildade e
expulsava os vendedores do templo.
O primeiro Evangelho escrito em ordem cronológica foi João, entre os anos 70 e 71, e nele não há registro do local
de nascimento do Messias, já os evangelhos de Mateus e Lucas, escritos entre os anos 90 e 100, atestam para a
cidade de Belém.
Há algumas ressalvas quanto à história de Jesus. Uma delas seria a de que, apesar de ser um marco divisor da
história: Antes e Depois de Cristo, segundo a narrativa bíblica, o mesmo teria nascido entre 6 a.C. e 4 a.C. Isso pois
no livro de Mateus, capítulo 2, apresenta-se que Jesus nasceu nos dias do rei Herodes, o Grande, que morreu no
ano 4 a.C.
Desde seu surgimento, o cristianismo representou problemas para as lideranças judaicas da Palestina. Para os
romanos, porém, a figura de um Deus que se fez homem e ressuscitou naquele território, reforçava a crença divina
ao Império e ao imperador