ATIVIDADE 3 – HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO MODERNA E CONTEMPORÂNEA – 51-2024 – Cavalini Assessoria

ATIVIDADE 3 – HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO MODERNA E CONTEMPORÂNEA – 51-2024

1ª QUESTÃO
O Efeito Bilbao refere-se ao impacto transformador do projeto Guggenheim em Bilbao, que revitalizou uma
área decadente, gerando prestígio e crescimento notáveis. Essa influência levou outras cidades a buscarem
arquitetos renomados, como Frank Gehry, não apenas pela eficiência dos edifícios, mas pela associação à
marca do arquiteto. Com a fama internacional, muitos arquitetos abandonaram discursos utópicos em meio
a crises sociais, focando em empreendimentos para afirmar sua dimensão social e obter reformas
significativas. As alianças entre escritórios de arquitetura, empreendedores e incorporadores alteraram o
papel tradicional dos arquitetos, destacando o internacionalismo crítico como alternativa à indiferença
perante as culturas locais. Avanços científicos e tecnológicos permitiram à arquitetura causar admiração não
apenas por vãos impressionantes, mas pela utilização inovadora de materiais conhecidos. A nanotecnologia
trouxe novas possibilidades ao concreto, tornando-o mais resistente e flexível, enquanto materiais como
vidro, resinas, carbono e titânio ganham destaque. Paralelamente, materiais tradicionais como gesso, barro
cru e pedra encontram aplicações avançadas nos canteiros de obras (COHEN, 2013).
Elaborado pelo professor, 2024.
Considerando o exposto acima, assinale qual alternativa representa o principal impacto do Efeito Bilbao,
conforme descrito no trecho.
ALTERNATIVAS
A eficiência dos edifícios na resolução de problemas sociais.
A influência da nanotecnologia na revitalização de áreas urbanas.
A capacidade de atrair investimentos financeiros para projetos arquitetônicos.
A associação do prestígio e crescimento notáveis ao projeto Guggenheim em Bilbao.
O papel tradicional dos arquitetos na prestação de serviços aos construtores e agentes financeiros.

 

 

2ª QUESTÃO
Na contemporaneidade, a compreensão da cultura visual ainda está em estágio inicial, contrastando com
períodos históricos como o gótico. Apesar de sua história estar em construção, é possível expandir
horizontes, métodos e interesses na arquitetura baseando-se em conceitos, técnicas e perspectivas
históricas. O design atual é caracterizado pela exigência de composições diferenciadas, exclusivas e
representativas dos diversos estilos de vida em uma sociedade globalizada. A arquitetura contemporânea,
muitas vezes descrita como “junkspace” por Koolhaas, destaca-se como diamantes em meio aos desafios
ambientais. A experiência do século XX, embora tenha envolvido um engajamento social, pode ser
considerada um interlúdio efêmero na história, com a estética contemporânea enfatizando uma
responsabilidade social mais proeminente no século XXI. A orientação ética das propostas arquitetônicas
reflete a evolução tecnológica, a fragmentação e a efemeridade, além de estar intrinsicamente ligada ao
contexto social, político e filosófico. A compreensão dessa arquitetura requer a contextualização dentro das
transformações vivenciadas no cenário contemporâneo.
BENEDETT, Jociane Karise. História da Arquitetura Moderna e Contemporânea. Maringá–PR: Unicesumar,
2022. (ADAPTADO)
Considerando o texto, assinale qual das alternativas é uma característica distintiva do design atual.
ALTERNATIVAS
Composições uniformes e padronizadas.
Ênfase na simplicidade e funcionalidade.
Exclusividade e representação dos diferentes estilos de vida.
Estilo arquitetônico baseado principalmente em tradições góticas.
Despreocupação com a responsabilidade social na produção arquitetônica.

 

 

3ª QUESTÃO
O movimento do Novo Urbanismo, originado em 1990, propõe uma abordagem urbanística que prioriza a
requalificação das cidades, resgatando formas e traçados tradicionais. Caracteriza-se por elementos como
uso misto do solo, níveis de renda variados, diversidade social, alta densidade, respeito ao pedestre, senso
de comunidade, identidade e memória, além de qualidade ambiental. Ao rejeitar a ornamentação urbana e a
visão fragmentada do urbanismo pós-moderno, busca construir um senso de comunidade e orgulho
baseado no sentido de lugar. Representantes, como Andrés M. Duany e Robert A. M. Stern, buscam
reproduzir ambientes agradáveis, muitas vezes resultando em comunidades fechadas com ênfase na
segurança e no conforto, porém, gerando efeitos segregacionistas. Contrapondo-se a abordagens que
congelam o passado ou destroem a estrutura urbana, o Novo Urbanismo valoriza o patrimônio e a história
local, sob uma lógica estética e de entretenimento.
Elaborado pelo professor, 2024.
Considerando o texto e os conhecimentos adquiridos por meio da leitura do livro História da Arquitetura
Moderna e Contemporânea, assinale qual alternativa descreve a característica do Novo Urbanismo.
ALTERNATIVAS
Promoção da visão fragmentada do urbanismo pós-moderno.
Priorização da renovação urbana que destrói toda a estrutura das cidades.
Ênfase na admiração de Venturi pelas Disneylands e pela Strip de Las Vegas.
Valorização da reconstituição de ambientes do passado para criar comunidades fechadas.
Privilegiamento da requalificação das cidades através do resgate de formas e traçados tradicionais.

 

 

4ª QUESTÃO
Os pós-modernistas rejeitavam a premissa do “menos é mais” dos modernistas, argumentando que a
simplicidade era monótona e desumanizante. Valorizando a singularidade, incorporaram complexidade
ornamentativa, brilho, cores e humor em suas obras, mesclando elementos modernos e clássicos. O estilo
pós-moderno, muitas vezes considerado uma sátira, desafiava a funcionalidade em favor do design,
apresentando edifícios variados, desde formas incomuns até ilusões óticas. Utilizando simbolismo e
codificação dupla, essas obras eram interpretadas de maneira diferente por arquitetos e pelo público.
Apesar de críticas à ornamentação excessiva, os pós-modernistas defendiam a valorização da
individualidade e a rejeição da imposição de edifícios uniformes. Contrapondo-se à busca racionalista do
modernismo, destacavam a importância da influência histórica na cultura e defendiam uma abordagem mais
criativa e subjetiva na arquitetura.
Elaborado pelo professor, 2024.
Considerando o texto e diante da crítica pós-modernista à premissa do “menos é mais” dos modernistas,
aponte qual das seguintes alternativas melhor reflete a perspectiva dos pós-modernistas em relação à
arquitetura.
ALTERNATIVAS
Os pós-modernistas defendiam a uniformidade e a simplicidade como elementos essenciais na concepção de
edifícios.
O modernismo e o pós-modernismo compartilham a mesma perspectiva em relação à individualidade na arquitetura.
Para os pós-modernistas, a lógica racional justifica a exclusão de qualquer ornamentação em edifícios, priorizando a
eficácia.
O pós-modernismo rejeita a influência histórica na arquitetura, buscando uma abordagem completamente objetiva e
desvinculada do passado.
Os pós-modernistas acreditavam que a ornamentação não é frivolidade, mas uma expressão do direito individual e
da valorização da singularidade.

 

 

5ª QUESTÃO
A arquitetura contemporânea é definida por sua exigência quanto a composições diferenciadas, exclusivas e
representativas dos diversos estilos de vida em uma sociedade globalizada. Nessa perspectiva, o design
atual busca criar obras que se destaquem como “diamantes em meio aos escombros do planeta”, expressão
utilizada por Koolhaas (2000) ao descrever o atual cenário arquitetônico. A busca por inovação,
exclusividade e responsabilidade social são características que permeiam essa forma de fazer arquitetura.
BENEDETT, Jociane Karise. História da Arquitetura Moderna e Contemporânea. Maringá–PR: Unicesumar,
2022. (ADAPTADO)
Diante da descrição da arquitetura contemporânea, assinale a alternativa que a caracteriza de forma mais
destacada.
ALTERNATIVAS
Uso extensivo de materiais industriais.
Busca por soluções práticas e funcionais.
Ênfase na estética higienista e monótona.
Exigência por composições diferenciadas e exclusivas.
Ênfase na preservação de estilos arquitetônicos clássicos.

 

 

6ª QUESTÃO
A crescente atenção ao desenvolvimento sustentável trouxe à tona desafios complexos, abrangendo desde a
integração de diversos elementos no processo de projeto arquitetônico até a gestão contínua dos edifícios.
A produção de materiais de construção e o funcionamento dos edifícios são identificados como fontes
significativas de desperdício de energia, destacando a necessidade de uma abordagem holística para
repensar esses processos. A valorização renovada dos recursos naturais, como terra, palha, bambu e
madeira, por arquitetos em várias regiões, contribuiu para uma conscientização global sobre a importância
da sustentabilidade. No entanto, a busca por sustentabilidade não exclui a utilização de materiais industriais.
Arquitetos como Norman Foster incorporam componentes tecnológicos avançados, enquanto outros
adotam uma abordagem integrada para conservação e produção de energia nos edifícios. Em 1993, Richard
Rogers, Norman Foster, Renzo Piano, Thomas Herzog, Françoise-Hélène Jordá e Gilles Perraudin formaram a
READ, uma associação europeia dedicada à pesquisa de energias renováveis, materiais e tecnologias. Além
da preocupação com os materiais, a durabilidade emerge como um fator determinante, levando à
reavaliação da tipologia das edificações, seus envelopes e uma atenção renovada a aspectos fundamentais
como implantação, orientação e interação com os recursos naturais. Essa abordagem contrasta com a visão
egocêntrica dos edifícios e destaca uma atitude mais atenta às suas relações, evidenciada na unidade
anterior. A partir dos anos 2000, a arquitetura buscou um equilíbrio entre natureza e sociedade, enfatizando
valores socioambientais. Surgiu o socioambientalismo, e a arquitetura sustentável, caracterizada por mínimo
impacto ambiental e máxima eficiência, foi fundamentada em bio e eco tecnologias. Destacam-se arquitetos
como Glenn Murcutt, Bernard Reichen, Philippe Robert, Steven Ehrlich, Ken Yeang, Charles Rose e Maryann
Thompson em projetos sustentáveis.
BENEDETT, Jociane Karise. História da Arquitetura Moderna e Contemporânea. Maringá–PR: Unicesumar,
2022. (adaptado)
Considerando o texto, assinale qual dos seguintes arquitetos é mencionado como um defensor ativo da
sustentabilidade em projetos arquitetônicos, utilizando bio e eco tecnologias.
ALTERNATIVAS
Renzo Piano.
Norman Foster.
Glenn Murcutt.
Richard Rogers.

Françoise-Hélène Jordá.

 

 

7ª QUESTÃO
A teoria das janelas quebradas, originada de um experimento da Universidade de Stanford, ilustra a
influência psicológica da desorganização no comportamento humano. O estudo mostrou que um ambiente
aparentemente seguro pode tornar-se propenso a vandalismo quando apresenta sinais de descuido. No
contexto urbano, isso evidencia a importância de cidades planejadas e sustentáveis para promover o
engajamento coletivo e evitar a degradação. Nos anos 1970, a cidade moderna enfrentou descrédito devido
à renovação urbana mal-sucedida, levando à desconfiança na arquitetura. A cidade pós-moderna buscou
diversidade e estética, resultando em espaços fragmentados. Atualmente, a cidade contemporânea,
influenciada pela realidade capitalista e transformações pós-pandemia, não se enquadra nos conceitos
tradicionais, sendo caracterizada por flexibilidade e integração rápida de fluxos materiais e informacionais.
Elaborado pelo professor, 2024.
Considerando o texto, assinale qual das alternativas representa a principal conclusão da teoria das janelas
quebradas.
ALTERNATIVAS
A estética moderna é a solução para a revitalização urbana.
A pobreza é o fator determinante para o aumento da criminalidade urbana.
A desorganização visual de um local pode influenciar comportamentos conflituosos.
A segurança de um ambiente está diretamente ligada à presença policial constante.
A descentralização espacial é a chave para a construção de cidades contemporâneas.

 

 

8ª QUESTÃO
O Neomodernismo retoma os princípios do período modernista, incorporando questões identitárias,
históricas, reflexões ecológicas e tecnologias avançadas. Exemplifica-se através de tendências minimalistas e
desconstrutivas. Os minimalistas, pioneiros na expressão nas artes, buscavam propostas contidas e formas
puras, resultando em uma arte neutra e assemântica, desprovida de propósito ideológico ou de uso,
caracterizando-se por uma total abstração. Na arquitetura, o minimalismo, também chamado essencialismo,
é purista e contextual, alinhando-se aos preceitos neomodernos ao não abandonar a racionalidade e lógica
modernista, enquanto enfatiza o limite físico e temporal das obras. Muitos arquitetos japoneses,
aproximando-se dos princípios do zen budismo, adotaram a estética neomoderna minimalista, utilizando
materiais modernos em formas refinadas. Representantes globais do essencialismo incluem Tadao Ando,
Toyo Ito, SANNA (Kazuyo Sejima e Ryue Nishizara), Shigeru Ban, Steven Holl, David Chipperfield, Cláudio
Sivestrin, Dominique Perrault e Alberto Campo Baeza.
Elaborado pelo professor, 2024.
Considerando o texto, assinale qual alternativa representa uma característica do Neomodernismo.
ALTERNATIVAS
Uso predominante de materiais tradicionais e antigos.
Desprezo pela redução a formas puras na arquitetura.
Ênfase exclusiva em elementos estéticos e ornamentais.
Incorporação de questões identitárias, históricas e ecológicas.
Abandono total dos princípios racionalistas e lógicos do modernismo.

 

 

9ª QUESTÃO
De maneira geral, os pressupostos pós-modernistas dividiram-se em duas abordagens: formalistas
(conteudistas) e contextualistas (ou regionalistas), ambas focadas na criação de “lugares” enfatizando
materiais locais, contextos históricos e uma visão da arquitetura como comunicação através de
ornamentalismo simbólico. O Formalismo, entre 1966 e 1978, valorizava mais a forma que o conteúdo,
inspirando-se na sociedade consumista, adotando características fachadistas, princípios ordenadores
estilísticos, e combinando materiais modernos e tradicionais. Sua ênfase na representação simbólica levava a
uma visão da obra como mercadoria conectada ao produto “arquitetura”.
BENEDETT, Jociane Karise. História da Arquitetura Moderna e Contemporânea. Maringá – PR:
Unicesumar, 2022. (adaptado)
Considerando o texto, aponte qual alternativa apresenta uma característica que define a abordagem do
Formalismo no contexto pós-modernista.
ALTERNATIVAS
Valorização da função em detrimento da forma.
Preocupação em romper totalmente com o passado eclético.
Ênfase na utilização de materiais exclusivamente tradicionais.
Adoção de uma estética fachadista e ornamentação simbólica.
Combinação de materiais modernos e tradicionais de forma natural e não artificializada.

 

 

10ª QUESTÃO
O desenvolvimento arquitetônico resultou em tendências como High-tech e arquitetura inteligente. Esta
última, baseada na tecnolatria, utiliza automação predial para otimizar o consumo energético e proporcionar
conforto termoacústico através de sistemas como iluminação artificial, condicionamento de ar, multimídia e
controle de acessos. As construções inteligentes buscam perfeccionismo executivo, aderem ao universalismo
racionalista, abandonam simbolismos pós-modernistas e incorporam formas racionalizadas e materiais
avançados, destacando-se os slick-tech, como vidro temperado e sistemas de vedação com polímeros. Os
edifícios high-tech, frequentemente chamados de máquinas, surgiram nos anos 1970, abandonando as
cortinas de vidro por questões de segurança e conservação. Essa arquitetura pragmática e exibicionista
expõe de forma latente o conteúdo tecnológico e os sistemas infraestruturais, utilizando um sistema de
projeção centrífugo. O Centro Pompidou, construído em 1977 em Paris por Richard Rogers, Renzo Piano e
Gianfranco Franchini, exemplifica essa tendência ao revelar seu funcionamento interno na fachada externa,
destacando elementos como aço, alumínio e vidro.
BENEDETT, Jociane Karise. História da Arquitetura Moderna e Contemporânea. Maringá – PR:
Unicesumar, 2022. (adaptado)
Considerando o texto, assinale qual das alternativas destaca uma característica distintiva do Centro
Pompidou, construído em 1977 em Paris por Richard Rogers, Renzo Piano e Gianfranco Franchini.
ALTERNATIVAS
A ênfase na estética fachadista.
A ausência de automação predial.
A preservação das cortinas de vidro.
A abordagem pragmática e exibicionista.
O uso exclusivo de materiais tradicionais

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