Seja bem-vindo(a)!
Essa atividade te auxiliará a desenvolver competências técnicas muito importantes para o mercado de
trabalho, especialmente na área de manutenção industrial. Assim, é essencial que você leia com atenção
cada linha da atividade, pesquise soluções em outras fontes, resolva os exercícios com calma, discuta com
seus colegas de turma e não hesite em contatar o professor mediador em caso de dúvidas. Tudo isso faz
parte do processo de aprendizagem ativo e imersivo.
Esta atividade abordará a manutenção em um contexto mais estratégico, como alavanca para melhorar o
resultado de uma organização, dentro de um contexto de oportunidades, dada a projeção de crescimento,
tanto do PIB para 2023 quanto do setor no qual a empresa em questão está inserida. É importante entender
a capacidade que a manutenção tem de implementar técnicas, melhorias, procedimentos, novos processos
e, com isso, gerar resultado operacional e maior competitividade para as organizações. Quando falamos em
competitividade, o papel da manutenção passa a ser fundamental e estratégico no atual cenário desafiador
e de tanta incerteza global.
A atividade será composta de três fases. Na primeira fase será abordado o fator humano, uma vez que as
pessoas são essenciais para o sucesso da manutenção. Na segunda fase serão abordados os conceitos de
criticidade de equipamentos e de plano de manutenção estruturado em 52 semanas. O primeiro é
fundamental para ajudar na definição das estratégias de manutenção para cada tipo de equipamento,
enquanto o segundo facilita a organização das atividades e também ajuda na alocação dos recursos da
manutenção. Já a terceira fase abordará a importante metodologia OEE – Overall Equipment Effectiveness ou
Eficiência Global do Equipamento, além de outros indicadores importantes de manutenção e confiabilidade,
enfatizando o conceito de melhoria contínua na manutenção.
Bom trabalho!
Prof. Alessandro Trombeta
Os Desafios da Manutenção Industrial
De acordo com a ABECOM, o ano de 2023 tem início com as empresas reavaliando o planejamento do ano
anterior com o objetivo de buscar e implementar melhorias que se traduzam em aumento de produtividade.
Na visão do seu CEO, Rogério Rodrigues, existem desafios da manutenção industrial que as empresas
devem enfrentar esse ano.
Figura 1 – Artigo para contextualização
Fonte: https://www.abecom.com.br/desafios-da-manutencao-industrial. Acesso em: 21 maio 2023.
Os oito desafios da manutenção industrial para superar em 2023 são:
– Falta de mão de obra qualificada. A falta de mão de obra treinada é um desafio crescente em muitos
países. Isso ocorre por uma série de fatores, como mudança na demanda do mercado, a falta de programas
de treinamento e a retirada de trabalhadores experientes da força de trabalho. A falta desses profissionais
no setor de manutenção traz um grande impacto para as empresas, sobretudo no tempo para formar novos
talentos até que possam contribuir para a eficiência global dos equipamentos (OEE) e a produtividade das
empresas.
– Custos de manutenção. O custo de manutenção não é só a soma do valor das peças de reposição e das
horas de trabalho da equipe! As falhas nos equipamentos causam perdas de produção, atrasos de entrega e
custos de reparo mais altos do que os previstos. E isso também deve entrar na conta.
– Gerenciamento do estoque. “O principal desafio que vemos nas indústrias na gestão de estoques de
MRO é a mudança de conceito. Sair da prática de agir só quando o equipamento quebra e antecipar as
falhas. A Manutenção Proativa proporciona às empresas que programem melhor os níveis de estoque e até
eliminem essa necessidade em alguns componentes” (Rogério Rodrigues – CEO ABECOM).
– Planejamento de manutenção. Construir um PCM – Planejamento e Controle de Manutenção é
importante para as indústrias em muitos aspectos. Permite minimizar os tempos de inatividade dos
equipamentos, intervir no momento certo, definir melhor os níveis de estoque das peças de reposição e
maximizar a produtividade. Entretanto, há um desafio a ser superado:
“No Brasil ainda temos empresas com a cultura de que o setor de manutenção só existe para consertar e
corrigir problemas. Esse é um conceito que deve ser combatido. A manutenção industrial é responsável
pelos ativos de maior valor agregado dentro de uma empresa. Além disso, as máquinas e equipamentos, em
sua maioria, demandam altos investimentos de aquisição” (Rogério Rodrigues – CEO ABECOM).
– Integração com outras áreas da empresa. De modo geral, a manutenção industrial está integrada com as
áreas de produção e engenharia. Contudo, existem outras que podem se beneficiar muito com as
informações que o setor de manutenção consegue coletar. Um bom exemplo disso é o setor de compras ou
Supply Chain. Eles podem utilizar informações sobre o desempenho das máquinas e definir a compra de um
componente em conjunto com a equipe de manutenção. Isso vai permitir aumentar o Saving de compras e
economizar os recursos financeiros. O desafio para as indústrias está na visão equivocada de economizar
comprando o mais barato. A economia deve ser mensurada com base no custo-benefício. Existem custos
ocultos no momento da compra que só vão aparecer no resultado operacional da empresa, sobretudo nos
custos de manutenção. Logo, o risco de comprar errado é muito alto.
– Gerenciamento de riscos associados à manutenção. Rogério pontua que identificar e gerenciar os riscos
associados à manutenção de equipamentos industriais não são responsabilidade só da segurança do
trabalho. “Um equipamento possui riscos que o setor de manutenção pode antecipar e impedir que
ocorram. Para isso, é necessário coletar dados e monitorar o funcionamento das máquinas. Só assim, as
empresas podem tomar decisões confiáveis”. O equipamento pode aumentar o nível de produção? Quando
devemos parar para manutenção?
– Uso de tecnologia. “A indústria 4.0 não é mais algo para o futuro, é o presente. As empresas que querem
aumentar a produtividade, confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, precisam implementar
tecnologia nas atividades de manutenção. Sobretudo com soluções em IoT, monitoramento ou ferramentas
para análise de dados. Isso até pode ser um desafio, porém, uma vez superado, traz muitos benefícios”
(Rogério Rodrigues – CEO ABECOM). A internet das coisas (IoT) permite a conexão entre dispositivos,
máquinas e aparelhos. Além disso, quando aliada ao monitoramento preditivo, permite detectar alterações
no funcionamento dos equipamentos e emitir alertas para a gestão de manutenção atuar antes que o
problema se agrave.
– Gerenciamento de documentação. Manter uma documentação precisa e atualizada sobre os
equipamentos e as atividades de manutenção é importante para garantir a eficiência e a integridade da
manutenção. “
…
é fundamental que as empresas adotem a prática de documentar as atividades de manutenção. Não só para
o Backlog, mas para a tomada de decisão e análises de causas e efeitos. Comportamento do funcionamento
das máquinas, histórico das ações, e até indicadores de manutenção, são informações muito úteis para
saber quando agir, o que trocar e porque trocar” (Rogério Rodrigues – CEO ABECOM).
Fonte: https://www.abecom.com.br/desafios-da-manutencao-industrial. Acesso: 21 de maio de 2023.
Sabemos que os desafios são enormes, principalmente no cenário atual de pós-pandemia, com uma grande
instabilidade no mercado, além de uma guerra em andamento. Estes fatores vão exigir novas ações dos
gestores, tanto da produção quanto da manutenção.
Como você pode ter notado, a manutenção tem se tornado um departamento essencial dentro da
organização e, mais que isso, estratégico para superar os desafios do nosso atual cenário. O termo
manutenção não está mais associado à atividade de se corrigir alguma coisa após a constatação de um
problema, ou seja, de manter algo, mas de garantir o bom desempenho de máquinas, equipamentos e
processos com custos adequados e competitivos e, o mais importante, resguardar a vida e a integridade
física das pessoas.
Agora que você teve uma visão geral da importância da manutenção industrial, chegou a hora de resolver
problemas relacionados ao nosso estudo de caso colocando em prática vários dos conceitos abordados na
disciplina. Com esse objetivo, este M.A.P.A. estará dividido em três fases. Em cada uma das fases você será
estimulado a implementar ferramentas e conceitos trabalhados ao longo da disciplina para gerar soluções
que garantam a integridade de ativos e de pessoas, além do bom desempenho dos equipamentos e
processos industriais.
Vamos começar?
FASE 1 – FATOR HUMANO NA MANUTENÇÃO
Parabéns! Você conquistou o seu primeiro emprego como profissional em uma renomada empresa que atua
na produção e venda de produtos químicos, um setor considerado em pleno crescimento e com
investimentos da ordem de US$ 1,6 bilhão previstos para o período de 2021 a 2024, de acordo com a
Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). Além disso, em um evento realizado em dezembro de
2021, o presidente da Abiquim, João Parolin, apontou que o momento é propício para a ampliação da
capacidade do setor.
Devido a essa grande oportunidade de mercado, alinhada à expectativa de crescimento do PIB, o gerente da
unidade convoca a equipe para uma reunião e mostra para todos o novo planejamento estratégico da
empresa, bem como os desafios e quais os resultados são esperados para o período 2023 a 2025. O seu
setor, responsável pela manutenção da unidade, deverá elaborar um plano de trabalho focado nos cinco
princípios a seguir: controle de custos, maximização da produção, otimização da mão de obra, melhoria
contínua e maior qualidade dos produtos.
Dessa forma, tem início novas atividades, reuniões e demandas para o departamento de manutenção com o
objetivo de elaborar e cumprir o novo plano solicitado, que está alinhado ao novo planejamento estratégico
da empresa. No dia seguinte você é convocado para uma reunião e o tema principal é a baixa confiabilidade
da planta A, que tem gerado um elevado custo de manutenção e tem o pior índice de falhas da unidade, e
que contribui diretamente para a baixa produção. Logo de início você identifica uma grande oportunidade
em relação ao trabalho executado pela equipe de manutenção, bem como à organização de papéis e
responsabilidades neste departamento.
________________________
Fonte: https://www.quimica.com.br/industria-quimica-oportunidade-para-atrair-investimentos-ao-setor/.
Acesso em 21 de maio de 2023 às 14:30.
1.a. É preciso organizar as atividades para garantir que as manutenções ocorram de maneira estruturada e
planejada, ou seja, é preciso começar a trabalhar para sair da condição de “apagar incêndio” a todo
momento. Com base na literatura e nas boas práticas de manutenção, você prepara uma relação de dez
tarefas que são rotineiramente realizadas pelo time de manutenção:
1
2
3
4
5
6
7
. Realizar diariamente a alocação dos recursos de manutenção.
. Realizar reuniões semanais de programação de serviços com a área de produção.
. Implementar ações para reduzir o custo e melhorar os indicadores da manutenção.
. Executar as atividades de manutenção com segurança e seguindo boas práticas.
. Buscar e implementar novas tecnologias que melhoram o desempenho dos equipamentos.
. Buscar a causa raiz das falhas e propor ações para mitigar novas ocorrências.
. Acompanhar os indicadores de manutenção, principalmente o indicador que mostra o percentual de
cumprimento do plano de manutenção, e tomar medidas cabíveis sempre que necessário.
8
9
1
. Providenciar recursos especiais para a manutenção (peças, consumíveis e ferramentas especiais).
. Acompanhar os serviços de manutenção e dar suporte técnico aos manutentores.
0. Buscar a conversão de pelo menos 85% das horas trabalhadas em valor agregado, aumentando a taxa de
utilização das equipes de manutenção.
Utilizando o modelo de tabela a seguir, classifique as dez tarefas apresentadas de acordo com o
fundamento principal por trás de cada uma delas, ou seja, GESTÃO ou OPERAÇÃO. Lembrando que tarefas
classificadas como gestão tem por objetivo o atingimento de metas, bem como a melhoria dos indicadores,
ao passo que as tarefas classificadas como operação referem-se às atividades operacionais, ou seja, aquelas
do dia a dia da manutenção.
Classe Tarefa
Operação
Gestão
1.b. Você identifica que não há uma separação de tarefas de planejamento e programação, ou seja, as
pessoas acabam realizando as mesmas e até mesmo em duplicidade. Com o objetivo de melhorar a gestão
da manutenção, você propõe um treinamento para planejadores e programadores de manutenção. Para
isso, primeiro é necessário organizar as tarefas:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1
. Gerenciar os planos de manutenção.
. Utilizar critérios para priorização de serviços emergenciais.
. Definir as estratégias de manutenção para cada tipo de equipamento.
. Acompanhar diariamente a disponibilidade e a utilização dos recursos humanos da manutenção.
. Coordenar e dar as corretas tratativas para as inspeções.
. Coordenar materiais e demais recursos necessários para a manutenção.
. Realizar a programação de paradas de manutenção.
. Manter atualizados os indicadores da manutenção.
. Gerenciar os cadastros de manutenção.
0. Programar serviços de manutenção, definindo os executantes e a data da realização.
Utilizando o modelo de tabela a seguir, classifique as dez tarefas apresentadas de acordo com a função
responsável em executá-las, sendo cinco para programação e cinco para planejamento.
Função Tarefa
Planejamento
Programação
1.c. Avaliando os números de produtividade da manutenção no dia a dia, você chegou aos valores
mostrados na figura a seguir:
Figura 2 – Desperdício de tempo na manutenção
Fonte: adaptada de: TROMBETA, A. Manutenção Industrial. Maringá: UniCesumar, 2020.
Levando-se em consideração que a meta global de VA (Valor Agregado) é de 85%, quais as cinco ações
prioritárias que você elencaria para reduzir o % das causas de NVA (Não Valor Agregado) mostradas na
figura anterior?
1.d. Após a implementação das ações sugeridas por você, as causas de NVA (Não Valor Agregado) 1, 2, 3 e 5
foram reduzidas em 25%, e a ação número 4 apresentou uma melhora de 30%. Nessas condições, qual é o
novo valor final do VA (Valor Agregado) após a implementação das ações? (Utilizar duas casas decimais no
cálculo).
FASE 2 – PLANO DE MANUTENÇÃO
Você está fazendo um excelente trabalho, ajudando na condução do processo de manutenção com muito
esmero! E todos percebem que os resultados estão melhorando. Contudo, algo te incomoda: como
maximizar a produção com tantas quebras que ainda continuam acontecendo? E, ao lembrar que o quarto
desafio apresentado pela ABECOM está relacionado com o planejamento de manutenção, você decide
selecionar cinco equipamentos da planta A para análise de criticidade e criação de um plano de
manutenção. Com base em dados de processo e entrevistas, você consegue montar as informações a seguir:
Equipamento 1 – Compressor de ar: este equipamento é solicitado de 8 a 10 h/dia. O seu histórico mostra
em média 7 falhas por mês, cujo impacto extrapola o equipamento, ou seja, gera parada do processo
produtivo por falta de ar comprimido para os equipamentos, que possuem muitos acionamentos
pneumáticos. O tempo médio de reparo é de 2 a 4 horas, com custo das falhas relativamente alto (por parar
o processo fabril constantemente acima de 3 horas), e o equipamento não afeta segurança, meio ambiente
e tampouco qualidade.
Equipamento 2 – Válvula de controle de vapor: este equipamento é solicitado 24 h/dia. O seu histórico
mostra em média 2 falhas por ano (geralmente devido ao vazamento de vapor nas vedações), porém com
parada de todo o processo. O tempo de reparo é de 2 a 3 horas, com custo menor que R$800,00, e o
equipamento apresenta risco médio de segurança devido ao vapor, mas não afeta meio ambiente e
qualidade.
Equipamento 3 – Filtro: este equipamento é solicitado 16 h/dia. O seu histórico mostra em média 3 falhas
por ano, cujo impacto pode gerar paradas de até 1,5 hora no processo, devido à redundância de
equipamentos. O tempo médio de reparo é de 2,5 hora, com custo menor que R$2.000,00, e o equipamento
não afeta segurança e qualidade. Contudo, tem impacto moderado com relação ao meio ambiente,
podendo chegar a reclamações internas.
Equipamento 4 – Bomba do processo: este equipamento é solicitado 24 h/dia. O seu histórico mostra em
média 2 falhas por semestre, cujo impacto interfere em todo o processo, gerando paradas maiores que 2
horas. O tempo de reparo é de 2 a 3 horas, com custo médio de R$1.500,00, e o equipamento não afeta
qualidade, segurança e nem o meio ambiente.
Equipamento 5 – Trocador de calor: este equipamento é solicitado 12 h/dia. O seu histórico mostra em
média 2 falhas por ano, cujo impacto interfere em parte do processo. Não gera indisponibilidade do
processo, mas perdas parciais na produção. O tempo de reparo é menor que 2 horas, com custo médio de
R$1.700,00. O equipamento não afeta segurança e meio ambiente, porém afeta gravemente a qualidade do
produto, gerando reclamações internas.
2.a. Utilize o algoritmo a seguir e classifique a criticidade destes equipamentos em A, B e C:
Figura 3 – Critérios de classificação de criticidade
Fonte: adaptada de: Japan Institute for Plant Maintenance. 600 Forms Manual. Japan, 1995.
2.b. Chama muito a atenção a alta criticidade do compressor de ar, já que ele pode parar toda a planta A
em caso de falha! Você, então, vai em busca de informações do compressor e consegue o desenho
esquemático, bem como as atividades que devem ser executadas:
Levando-se em consideração as atividades e suas respectivas periodicidades, e o plano sem hierarquia,
iniciando com a manutenção anual na semana 1, monte o mapa de 52 semanas (52C1) para este
compressor. Os tempos necessários para cada tipo de manutenção são:
A e B: 2 horas com 1 manutentor.
C e D: 3 horas com 2 manutentores.
2.c. Sabendo-se que o complexo industrial possui 5 compressores deste modelo, como ficaria um mapa
único de 52 semanas (52C1) para os 5 equipamentos, considerando plano com hierarquia? Ah, um detalhe,
por questões orçamentárias, seu gestor informou que as manutenções semestrais e anuais precisam ser
“diluídas” ao longo do ano, iniciando pela semana 5 e com uma diferença de 2 meses entre cada
compressor, ou seja, no compressor 1 ocorrerá na semana 5, no compressor 2 na semana 15, no compressor
3 na semana 24, e assim por diante.
2.d. Com base no seu mapa de 52 semanas (52C1), qual a carga horária (Hh) comprometida para
manutenção preventiva dos 5 compressores durante o ano?
FASE 3 – INDICADORES DE MANUTENÇÃO
Muito bom, você está indo bem no seu trabalho, mas é preciso demonstrar isso de maneira consistente e
estruturada. Seu gestor lhe pergunta: como? E você prontamente responde: por meio de indicadores de
manutenção e confiabilidade!
3.a. Avaliando os números de produtividade da manutenção da última semana de uma equipe de 5 pessoas,
você chegou aos valores mostrados na tabela a seguir:
Tipo de atividade Tempo (horas)Classificação (VA/NVA)
Falhas de planejamento
Deslocamentos úteis
Deslocamentos inúteis
Preenchendo ordem serviço20:00
Falta de preparação
Realização do serviço
20:00
20:00
30:00
?
?
?
?
?
?
20:00
110:00
Levando-se em consideração os conceitos de VA (Valor Agregado) e de NVA (Não Valor Agregado),
classifique as atividades em VA e NVA preenchendo o campo na tabela. Calcule o percentual de VA e de
NVA com base nos dados de cada tipo de evento para utilizar esses números na sua próxima reunião com a
equipe de manutenção.
3.b. No mês passado uma das máquinas da planta, a MBBS-355, conhecida como máquina gargalo (devido
ao seu grande impacto no processo), contribuiu muito para reduzir o desempenho da planta. Esse
equipamento deveria ter operado 24 horas/dia durante 22 dias no mês em questão. Contudo, apresentou 14
falhas durante o período, contabilizando 102 horas de parada no mês. O tempo de ciclo desta máquina é de
130 unidades por hora, e no mês a produção dela foi de 45.000 unidades, porém apenas 42.900 foram
aprovadas. Nestas condições, qual foi o OEE da máquina MBBS-355?
3.c. Aos estratificar as paradas, você chegou à tabela a seguir:
Tipo da falha TempoCausa
Mecânica
Mecânica
Elétrica
9:00 Quebra de correia de acionamento
12:00 Quebra de eixo de acionamento
7:00 Falha em inversor de frequência
Mecânica 8:00 Falha no sistema de articulação
Instrumentação3:30 Rompimento de cabo de comunicação
Mecânica
Elétrica
4:00 Quebra de eixo de acionamento
3:00 Queima de contactor
Mecânica
Mecânica
Elétrica
12:30 Quebra de rolamento
9:00 Vazamento de óleo no retentor
3:00 Curto circuito nos cabos de força
Mecânica 12:00 Quebra do acoplamento
Instrumentação3:30 Queima de sensor
Instrumentação5:30 Falha em cilindro pneumático
Elétrica 10:00 Queima de servo motor
Considerando as 14 falhas da máquina MBBS-355 ocorridas durante os 22 dias de operação, bem como os
dados da estratificação dessas paradas mostrados na tabela anterior, qual foi o tempo médio entre falhas
(TMEF), o tempo médio para reparo (TMPR) e a Disponibilidade Inerente dessa máquina no período?
3.d. Com o avanço do pilar manutenção planejada e a criação de planos de manutenção mais robustos, no
mês seguinte observou-se uma redução de 40% no tempo das paradas mecânicas, 30% nas paradas
elétricas e 12% nas paradas de instrumentação (considerar os dados da tabela da questão anterior – 3.c.).
Com este avanço, a quantidade de unidades produzidas no mês foi de 48.000 e apenas 820 foram ALTERNATIVAS reprovadas. Qual foi o OEE deste mês após a implementação das melhorias? Nenhum arquivo enviado.
3.e. Para que a taxa de falhas da máquina MBBS-355 seja reduzida em 20%, ao mesmo tempo em que o
tempo de operação de 426 horas tenha um incremento de 8%, o número de falhas durante os próximos 22
dias de operação deverá ser reduzido de 14 para qual valor?
Bom trabalho